Independentemente da raça, tamanho ou educação que um cão tenha recebido, ele tem uma tendência natural para domínio ou submissão. Por sua vez, este detalhe influencia a sua forma de conviver com outras pessoas ou animais, podendo por vezes causar problemas de comportamento. É por isso que é importante aprendermos a diferenciar esses comportamentos.
Existem várias teorias sobre liderança em matilhas de cães, dando origem a conceitos como o "macho alfa". Em todo caso, a verdade é que alguns cães apresentam uma predisposição natural para domínio, posicionando-se em primeiro lugar na hierarquia. Isso não precisa levar a comportamentos agressivos; no entanto, às vezes surgem esses tipos de problemas, por isso é aconselhável tomar algumas precauções.
Como posso saber se meu cão é dominante?
Não é fácil determinar se um cão é realmente dominante, pois para isso temos que observar por muito tempo seu comportamento social com outros animais e pessoas. No entanto, existem alguns sinais que indicam que o animal pode desenvolver problemas de dominância:
- Ele é montado em outros cães, sejam fêmeas ou machos.
- Ele é teimoso, recusando-se a obedecer às ordens básicas de treinamento.
- Latidos insistentes para conseguirem o que desejam, mostrando um alto nível de exigência para com os outros.
- Gosta de se sentar em lugares altos.
- Ele insiste em andar na nossa frente durante o passeio.
- Ele tira nossa comida do prato.
- Seja possessivo com seus entes queridos quando um estranho se aproximar.
- Ele odeia ficar sozinho em casa.
- Insista em vencer em todos os jogos.
- Ele encara desafiadoramente outras pessoas e animais.
O que fazer?
Quando se trata de educar um cão dominante, devemos desperdiçar boas doses de calma e paciência. O reforço positivo Será nosso grande aliado, mas não a gritaria e o estresse, que pioram a situação; e, claro, o castigo físico está absolutamente fora de questão. Teremos que impor regras e fazer com que ele as cumpra, recompensando-o com comida e brinquedos sempre que for o caso.
Além disso, é importante dedicarmos cerca de 15 a 20 minutos por dia para reforçar o ordens de obediência, como sentar, deitar ou ficar quieto. Da mesma forma, devemos aprender a conduzir o passeio, fazendo com que o cão caminhe ao nosso lado sem estremecer ou latir para os outros. Quando a situação se complica a ponto de ficar incontrolável, é melhor consultar um educador profissional.